"A Família" (circa 1890), pintura de Henry Rousseau (1844-1910) pertencente ao acervo da Barnes Foundation, Filadélfia, Estados Unidos. |
Os jovens devem saber a diferença entre ideais e ilusões. Os ideais podem ser carregados por toda a vida. Já as ilusões são como grilhões que prendem as pessoas a um futuro não realizado. É para isso que serve o passado: sepultar o plano que não deu certo e o amor que não vingou.
Vejo pessoas ao meu redor, na casa dos 40 anos, presas em rodas gigantes que as levam de volta para um tempo onde tudo era potencial: a carreira que decolaria, o casamento que seria um conto de fadas, a casa que seria de revista.
Só que a vida não acontece desse jeito. Para desfrutá-la intensamente é preciso amadurecer. Abrir mão daquilo que não deu certo. Esquecer.
(Esquecer também é uma benção, quase tão boa quanto perdoar e receber perdão.)
A pergunta que devemos fazer é:
- O que podemos fazer com aquilo que temos em mãos?
Pois a felicidade está escondida nessas coisas que por vezes ignoramos, desprezadas que são perto daquelas que compõem nossos sonhos.
Enterremos nossas ilusões e veremos que na superfície temos aquilo que precisamos para seguir em frente, pois o tempo não espera.
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