Um cartão postal sobre Pirapora do Bom Jesus: ainda bem que a imagem eletrônica não tem cheiro. |
Uma das manias dos arquitetos convictos é que eles enxergam grandes potenciais em tudo. Em função disso, muitos deles são tratados como sonhadores, utópicos e alienados. Não tem problema. A convicção serve para quê, mesmo?
O que vejo na imagem acima?
O Rio Tietê despoluído, o entorno de Pirapora do Bom Jesus reflorestado e o casario da cidade reformado, colorido e preparado para receber turistas em suas vielas convertidas em atracadouros.
Eles partiriam em balsas de estações em pontos estratégicos de São Paulo. Você ainda poderia trabalhar no JK Iguatemi e ir almoçar na Firenze brasileira.
Isso significa que o Rio Pinheiros também seria despoluído e um novo modal de transporte seria implantado na grande metrópole: o fluvial. Então, o sujeito que mora em Santana de Parnaíba poderia deixar o carro em casa e ir trabalhar de barco na capital, uma vez que não tem metrô ou trem para transportá-lo.
Mas fiquem tranquilos. Isso foi só um delírio. Felizmente temos políticos com os pés no chão para garantir que isso nunca vai acontecer. As prioridades dos políticos são outras: reeleições, cargos maiores, perpetuação no poder.
Meio ambiente? Urbanismo? Planejamento territorial? Isso é conversa de idealista.
Por isso, nunca elejam um arquiteto para nada. Pode ser que ele coloque a cidade ou o estado nos eixos. Vejam o que Jaime Lerner fez por Curitiba e pelo Paraná...
Diante da Igreja Matriz de Pirapora, o cão toma sol sob as bandeiras coloridas das festas juninas. |
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