sexta-feira, 22 de julho de 2016

Papa Francisco no Brasil

O assunto é polêmico e seria mais fácil esquecê-lo. Seria como negar os valores nos quais acredito. Então publicarei aqui o que escrevi no dia 22 de julho de 2013, no Facebook, pois estou trazendo para cá, aos poucos, o que escrevi nas redes sociais nos últimos anos:

Amigos, vocês sabem que não sou católico, mas como cristão protestante respeito o Papa e demais líderes religiosos judeus, muçulmanos, budistas, espiritistas e das demais denominações, dado que o respeito é ensinado na comunidade que frequento.

Existem pessoas que desejam protestar contra a vinda do Papa Francisco ao Rio de Janeiro. Eles planejam um ritual coletivo de "desbatismo", usando secadores de cabelo numa atitude claramente debochada.

Logicamente os ateus também merecem respeito, mesmo aqueles que debocham da fé alheia. Para tais debochadores, respeitosamente faço algumas sugestões:

1) Se esborrachou num acidente de carro? Recuse atendimento emergencial numa Santa Casa, já que muitas cidades do estado laico não possuem sequer um pronto socorro.

2) Algum parente está com câncer? Proíba ele de se tratar num hospital israelita, que são os melhores do mundo.

3) Seu filho passou no vestibular da PUC? Está certo que a PUC não é uma USP ou Unicamp, mas ela forma gente para o mercado de trabalho, mas não faça a matrícula nela: é um antro de católicos.

4) O mesmo se aplica à Ulbra, Unimep e ao Mackenzie, com a diferença de que são universidades nascidas no berço de igrejas protestantes.

5) Sua cidade tem nome de santo? Mude-se dela.

6) Trabalhe no Natal e na Sexta-feira Santa, que são feriados religiosos.

7) Não pule Carnaval e não pule fogueira em Festa Junina, pois são festas do calendário eclesiástico.

8) Não torça mais pelo Corinthians, São Paulo ou Santos, ou peça para os dirigentes mudarem os nomes destes clubes.

9) Mude-se para a Coreia do Norte, único país do mundo que proíbe o indivíduo de externar qualquer tipo de credo religioso. É um país maravilhoso, como todos sabem.

Eu poderia me estender indefinidamente, mas preciso voltar para o trabalho. O Papa, a propósito, não está vindo ao Brasil fazer turismo, mas para exercer seu ofício.

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