domingo, 5 de janeiro de 2025

Como nasce uma carta? (Quatro atos)

Carta para ficar bem - por Jean Tosetto
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I - No ano que passou, minha esposa perdeu um primo aos 48 anos. Minha idade. Ele era magro e forte, ativo. Teve uma parada cardíaca. Deixou esposa e filhos. "Pode acontecer com qualquer um, inclusive comigo" - pensei.

II - Um meliante tentou invadir nossa casa, sem sucesso. Mas danificou portas e janelas e literalmente depredou meu carro antigo e importado. Quando o vizinho alertou isso pelo telefone, imaginei que ficaria transtornado ao ver os estragos. Mas não, "são apenas coisas, ainda bem que ninguém se feriu, vamos arrumar tudo".

III - Minha esposa e filha foram viajar com meus sogros. Pela primeira vez em 15 anos de casamento, passei uma semana sozinho, trabalhando de dia e conversando comigo mesmo de noite, ouvindo os próprios pensamentos sobre a vida e como ela poderia ser de agora em diante. Como seria se estas ausências fossem para sempre?

IV - Veio o recesso de fim de ano na empresa. O dinheiro do passeio foi gasto para arrumar a casa e o carro, que só tem seguro para terceiros. Metódico, não ia desfalcar nossa reserva de emergências só para atender o impositivo social de fornecer algumas fotos em lugares exóticos aos amigos e parentes. "Vou aproveitar a folga para escrever uma carta para minha filha".

E assim nasceu a "Carta para ficar bem". Trata-se de um documento onde condensei boa parte daquilo que pretendia contar para minha filha ao longo dos anos, vislumbrando que posso não ter essa chance. Escrevi sobre escola, faculdade, carreira, namoro, casamento, filhos, amigos, viagens, saúde, casa. Terminei transmitindo minha visão de mundo e o que pode existir além dele.

Foi uma carta para minha filha, tanto que usei na capa um desenho que ela fez aos cinco anos. Porém, é uma carta aberta. Tanto que a disponibilizei como um e-book publicado na Amazon. Fica o convite para você ler e eventualmente me responder.

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Carta para ficar bem (Amazon)

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