Estes dias estava na casa do pai e ele colocou para tocar uma fita cassete digitalizada com músicas alemãs. A fita, por sua vez, tinha sido gravada a partir de discos de vinil que eram da vó Hertha, há muitos anos.
Quando meu pai passou a fita para o computador ele também digitalizou a capa, que eu havia desenhado, como fazia com diversas outras fitas das bandas de rock que gostava de ouvir no Fusca.
O sobrenome Tosetto entrega que sou descendente de italianos, mas também sou descendente de alemães e poloneses, por parte de mãe, de quem herdei o sobrenome Mantei, carregando também o sangue de Schadeck e Pähl.
Estas famílias vieram para o Brasil, quando o governo ofertou terras para os alemães desbravarem no começo do século 20, no Rio Grande do Sul e também em Santa Catarina e Paraná.
Gente brava, honesta e trabalhadora. Eles ajudaram a construir a riqueza deste país. Hoje estão querendo retomar parte destas terras - colônias - e devolver para quem nunca cultivou elas. Mas isso é outra história.
O que importa é lembrar com carinho da vó Hertha e do vô Ernesto, que falavam alemão e tomavam chimarrão, em cuja casa acolhedora eu sempre comia pão com "schmier".
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